História

História

Localizada na Freguesia de Poiares, com casa datada de 1820, existindo uma construção anexa anterior a esta data, confirmada por documentos existentes e achados em 1970, pertenceu à Família Pinto Barreiros, tendo passado por herança para o seu sobrinho Agostinho de Lacerda Freire Pinto da Silveira, natural de Canelas, Casa do Covêlo, avô dos atuais proprietários.

Dos  tempos em que o transporte do vinho se fazia em carros de bois, existem construções com lagares dispersos pelas Quintas que constituem o conjunto da Quinta da Estrada, onde o vinho era feito e armazenado em grandes tonéis que permanecem fazendo a memória de quantos se dedicaram ao árduo trabalho da vinha e do vinho na região do Douro que a diferencia de outras regiões.
Pelos anos de 1920 a 1950, a Quinta da Estrada porque os seus terrenos tinham uma localização que ia desde os 70 metros de altitude até 450 metros, produzia para além do vinho, cereais como milho, centeio e cevada para o fabrico de pão e alimento para os animais. Existe o local onde estava o moinho, movido por um possante boi, do qual restam uma roda dentada de grandes dimensões assim como as gamelas de madeira onde caía o grão antes de ser moído. Também foram conservadas as grandes tulhas em madeira de castanho onde se armazenava o grão.

O rebanho de ovelhas que produziam carne, leite para o fabrico de queijos, lã e também o estrume para os campos. Da lã, persistem ainda os cobertores na Casa.

Fruta, desde a laranja e amêndoa de Covelinhas, á castanha da zona mais alta, passando pela noz e maçã, tudo existia para alimento de quantos trabalhavam nas quintas, naqueles tempos difíceis com um número de trabalhadores elevado e os recursos limitados.

Sempre houve produção de azeite de qualidade superior, quer em olivais e bordadura, sendo esta designação referente ás oliveiras plantadas nas bordas das vinhas.

No alambique, ainda presente como peça histórica, gotejava a aguardente nos meses frios de inverno.

José António Teixeira da Matos Lacerda filho de Agostinho de Lacerda Freire Pinto da Silveira, casa com Margarida Fernandes Eiras em 1953, tem 3 filhos, Maria José, Maria Margarida e José Agostinho e fica a habitar a casa da Quinta da Estrada com os irmãos solteiros Maria da Piedade Amaral Lacerda (Tia Piá) e António Teixeira de Matos Lacerda.

É José António que revoluciona a área da vinha, direcionando para a vinha e o vinho todo o seu esforço, remodelando e adequando à mecanização, impondo e dando resposta aos pedidos de melhoria que os tempos também exigiam. Instala adega própria onde trata o vinho generoso, Vinho do Porto e faz o restante que não é de «beneficio».

Atualmente José Agostinho Lacerda é quem dirige os trabalhos na Quinta da Estrada.

A Quinta da Estrada é fundadora e acionista da Lavadores de Feitoria.
A Quinta da Estrada através dos seus conhecimentos seculares tem vindo ao longos dos anos apostando em novos produtos e serviços, preservando assim as suas origens e estreita ligação a terra.

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